domingo, 20 de maio de 2012

O dia em que minha bolsa estourou e a prematuridade do meu BB – PARTE I – NO SÚBITO.




Olá pessoal!

Quanto tempo eu não escrevo, hein?
Bom, não vou negar que pensar a respeito e, principalmente, escrever sobre isso, já seja algo fácil para mim, mas vamos lá, afinal esse é o propósito deste blog.
O blog tem a finalidade de compartilhar com vocês (os leitores), acontecimentos, sentimentos, angústias, histórias, temas, felicidades, tristezas, dentre outros.
É com muita prosa que faço este blog, com todos os tipos de prosas, nem sempre com risos, mas garanto que na grande maioria das vezes com risos sim.
Vamos aos fatos. Foi no dia 08 de março de 2012, eu lembro bem, uma quinta-feira (que por sinal eu completava 34(trinta e quatro) semanas de gestação), que minha bolsa estourou prematuramente, isto é, antes do tempo.


Tirando que era dia internacional da mulher, aquela quinta-feira me parecia normal como qualquer outro dia. Acordei bem, não me senti mal durante a noite anterior, nem durante a parte da manhã, não tive cólica, não tive contrações e, portanto, fui trabalhar.
Eu vou além, em 06 de março de 2012, na terça-feira da mesma semana, eu fiz um ultrassom no Centro de Medicina Fetal, um dos melhores laboratórios, inclusive especializado e estava tudo normal.
Minha gravidez estava correndo bem, o Lorenzo estava com 2 (dois) kilos e 43 (quarenta e três) centímetros (peso e medida normal para o tempo de gestação, pelo menos pelo último ultrassom).
Só para situar vocês, um BB nasce dentro do tempo correto de gestação quando ele nasce a partir da 38 (trigésima oitava) semana de gestação. É o que eles denominam de BB a termo. Logo, os que nascem antes disso são considerados prematuros.
Bom, mas continuando. Quem leu o meu texto aqui no blog “A arte de espirrar e tossir sem fazer xixi – Pérolas da gestação” sabe que durante a gravidez eu tive alguns episódios de escapar xixi, por conta da pressão que o útero faz na bexiga, o que é absolutamente normal.
Naquela quinta-feira de manhã, por volta das 11h00, lembro como se fosse hoje, eu estava sentada em frente ao meu computador trabalhando e senti que tinha feito um pouco de xixi (pelo menos é o que eu pensei na hora).
Cheguei a pensar: Nossa, mas não fiz esforço, não espirrei, não tossi, não dei risada, do nada saiu?
Também me recordo que sai da mesa meio que correndo até o banheiro e o xixi não parava de descer. Constrangedor para mim, embora ninguém ao redor tivesse notado.
Como estava tudo em ordem (só na minha cabeça) fui almoçar com a minha amiga Priscila Chagas (que tem um BB de cinco meses) no Súbito da Avenida Paulista.
Cheguei a comentar com ela que achava que teria sérios problemas com a bexiga depois da gestação e contei que teria que voltar para casa e trocar de roupa (a calça estava um pouco molhada), mas tudo isso rindo.
Assim, eis que eu estava comendo minha deliciosa salada (a minha preferida) e senti o xixi descer de novo, só que muito, muito mesmo, ao ponto de mesmo me contraindo toda, (afinal estava numa cadeira de restaurante), o xixi não parava de sair.
Lembro-me de dizer para ela (rindo): Pelo amor de Deus pega a chave do banheiro do Súbito para mim. Ela mais do que rápido, largou a comida e a BB comigo na mesa e pegou.
Para vocês terem uma ideia eu não consegui ir até o banheiro do Súbito sem colocar a mão no meio das pernas (puro desespero), na tentativa de segurar o xixi e mesmo assim não parava. Que cena (risos...agora, claro)!
Nessa altura eu estava todinha molhada, a calça ensopada. Quando voltei para mesa, minha amiga que teve a experiência da bolsa estourar (dentro do normal) me disse com a maior calma (com certeza para não me desesperar) que ela achava melhor ir ao pronto socorro, mesmo ela achando que não era nada, mas por excesso de zelo.
Partimos então para a Pró-Matre. Dentro do táxi ela me disse: Rô, eu acho que a sua bolsa estourou. Eu respondi: Não é possível, fiz um ultrassom terça e está tudo certo, tudo bem.

Chegando lá no hospital (essa altura chorando, pois no fundo eu sabia que tinha algo de errado) eu tive o diagnóstico que me levaria ao desespero (até por falta de conhecimento acerca da questão da prematuridade), minha bolsa tinha rompido antes do tempo, ou seja, meu quadro era de bolsa rota (é assim que denominam).


E o xixi? Não era xixi e sim o líquido amniótico escorrendo...
Depois fiquei pensando que nada é por acaso, pois eu estava com a Priscila Chagas, minha amiga que teve BB há pouco tempo e se não fosse ela acho que minha ficha não teria caído e eu não teria ido ao hospital com tanta rapidez, talvez por desconhecimento meu (não tinha lido nada sobre), talvez por negação (não queria pensar que algo tinha dado errado ou pelo menos estava fora do planejado).
De qualquer forma, é o Senhor Acaso na minha vida, ele que sempre me protege e é daí que vem minha frase “O ACASO ME PROTEGE SEMPRE” e é a mais pura verdade.
Como continuou a história? Eu conto nas próximas postagens.
Beijos e até...

5 comentários:

  1. conheço bem essa história!!!! Dá para escrever um livro.....haja coração!!! rsss

    Ass: Sr. Fantástico

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  2. Q bom q vc voltou a escrever , eu estava com saudade .

    Muito dramatica a situação , mas agora q vc escreveu com mais ironia dá até prá ler com menos tensão , parabéns pelo BB e pelo dia !

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  3. Olá,

    na verdade gostaria de escrever com mais frequência como no primeiro ano do blog.

    Só que casada e com filho....rs...o tempo fica mais curto.

    Que bom que gostou.

    Beijos.

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  4. Sr. Fantástico, na verdade você é personagem dessa história....rs

    bjs

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  5. Olá! é minha primeira vez .Muito interessante sua historia, eu hoje estou com trinta e três semanas e estou muito curiosa e um pouco preocupada,mas... Tá tudo bem graças a Deus,nunca tinha lido ou ouvido uma experiência assim,tudo de bom pra você.

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