terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fim da licença maternidade. A EQUILIBRISTA.


Olá,

Acho que devo começar essa postagem dizendo que a mulher (a grande maioria) desenvolve vários papéis no dia a dia. A mulher, a mãe, a profissional, a amiga, a filha, a esposa, a bela, a sedutora e por aí vai.

Não que esteja reclamando (apenas constatando), mas a grande verdade é que a mulher só acumulou funções.

Lembro que uma vez eu estava vendo Saia Justa na GNT e o tema era justamente esse e elas faziam um comparativo de todos os papéis da mulher com vários pratos sendo equilibrados.

Achei perfeita a analogia. A mulher é (ou tem que ser) uma grande equilibrista de pratos.


A conclusão do debate no programa foi que vez ou outra os pratos se esbarram, vez ou outra um prato ou outro fica perto de cair e se espatifar. Algumas vezes um ou outro ficam em pedaços, mas é nesse momento que entram as duas maiores qualidades da mulher, a multifuncionalidade e a capacidade de renascer das cinzas. E os pratos? Ah, esses podem ser renovados, recolocados, colados, substituídos, caso algo saia fora do planejado por nós.

Ainda bem que somos fortes e aguentamos o tranco.

Bem, mas voltando, nem preciso dizer que o término da licença maternidade é um grande conflito para mulher que é mãe e profissional.

Nesse momento (término da licença), a mulher deve decidir e/ou fazer algumas escolhas. Já digo de início que qualquer decisão/escolha tem seu lado positivo e seu lado negativo. Aliás, como tudo na vida.

Então, acredito que o segredo é decidir/escolher as coisas levando em conta: i) sua natureza; ii) suas possibilidades; iii) seu momento; iv) seus princípios; v) seus objetivos, dentre outros pontos.

No meu caso, desde que fiquei grávida, parar de trabalhar nunca foi uma opção, por vários motivos, o principal deles é que trabalhar faz parte de mim. Não consigo me ver sem trabalhar. Claro que se por alguma razão meu filho precisasse, a questão mudaria de figura, pelo menos até cessar o motivo. Graças a Deus deu tudo certo e não é meu caso.

É bem engraçado como podemos descobrir que somos feitas de várias partes. Depois que virei mãe, eu descobri que ser mãe também faz parte da minha essência.

Portanto, no final, acho que várias mulheres são como eu, no fundo, gostam de seus vários papéis e não querem abrir mão de nenhum. A partir daí, nós passamos a dar o nosso melhor para manter todos os pratos girando, sempre.

De qualquer forma, volto tranquila, pois sei que meu filho estará em boas mãos e será muito bem cuidado.

Assim, todos ficam bem, felizes e eu posso ficar sossegada para equilibrar o meu prato profissional, enquanto os outros estão giram.

Beijos e até o próximo post...

Nota: Importante mencionar que as  mulheres que ficam em casa, cuidando da família, trabalham tanto quanto e, portanto, equiparam-se as que trabalham fora.  Acredito que seja muito mais cansativo até. Aqui não tem certo ou errado tem a escolha e a possibilidade de cada uma.

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