Olá,
A minha postagem de ontem “Soneto 96 de Shakespeare” rendeu muita coisa interessante.
Primeiramente, mas não a mais importante, essa postagem bateu o “record” de acessos no Blog no mês de janeiro, aproximadamente 150.
Esse número significativo de acessos nesse recente e singelo blog (nessa postagem) me leva a crer que, por mais desacreditadas que as pessoas (a maioria) possam estar acerca desse tipo de amor, há uma vontade, um tanto quando nostálgica, em acreditar que ele existe (amor Shakespeariano – aquele que vence o tempo e os obstáculos, perpetuando-se intacto até a eternidade).
Porém, interessante mesmo foram os comentários (o retorno) tanto no próprio blog, como por e-mail.
Vamos citar alguns:
Primeiro comentário: Esse poema é perfeito! Pena que antigamente os conceitos de amor eram diferentes... pena não porque existiram, mas sim porque se foram completamente. Difícil encontrar alguém, hoje em dia, que ainda pense assim!
Nota: Verdade. Também tenho a sensação de que muita coisa era diferente antigamente.
Segundo comentário: Amor não se transforma de hora em hora. Antes se afirma, para a eternidade. Perfeito isso. Acredito nesse amor que se afirma.
Nota: Pode ser. Esse amor existe, mas é construído, dia-a-dia. Não nasce assim.
Terceiro comentário: Este Amor existe... SIM!!! E é muito, muito, muito fácil de encontrá-lo...Ele descreve com perfeição o Amor de uma Mãe, e de um Pai, por seu filho... um Amor incondicional, imutável, eterno, e inabalável...(igualmente para amor entre irmãos e amigo) Perfeito!!! Não me levem a mal... já o Amor entre um homem e uma mulher... está mais para "... que seja eterno enquanto dure..."
Nota: Bem realista esse comentário e talvez o mais próximo mesmo do que seja vivido hoje.
Quarto comentário: Pela eternidade não é muita coisa não?
Nota: Depende. (risos) Às vezes pode ser.
Como eu disse, as pessoas (em geral) estão desacreditadas quanto ao tipo de amor que foi narrado com profunda perfeição em forma de poesia, por Shakespeare.
Confesso que eles têm lá suas razões e talvez estejam bem certos. Porém, eu continuo acreditando que, embora raro de se ver e de se viver, existe sim. Talvez um em um “zilhão”. Quem sabe...
E para manter essa pequena chama de esperança em vocês meus amigos, eu recomendo o filme Cartas para Julieta.
Baseado na personagem Julieta do tão famoso “Romeu e Julieta” de Shakespeare, o filme é uma verdadeira injeção de romantismo e de fé no amor.
Claire, depois de 50(cinqüenta) anos, recebe a resposta da sua carta, colocada no muro da antiga casa de Julieta em Verona.
A partir daí, ela começa a busca incansável por Lorenzo, seu amor na adolescência (aos 15 anos).
O filme mostra que o amor acontece e não se busca. Não há tempo e nem idade para se viver um grande amor. Acredito demais em ambas as coisas.
Vejam:
Beijos e até o próximo post...
Ah, realmente o post de ontém estava ótimo! Gostei de ver meu comentário publicado aí...! haha
ResponderExcluirBom, como você mesma disse, talvez ainda restam algumas pessoas espalhadas pelo mundo que acreditam nesse amor shakesperiano!
Beijo, queridas. (agora tem que ser no plural, né?) haha
Oi linda...(Tamires)
ResponderExcluirVindo de você um elogio desses...fico muito feliz.
Você escreve bem demais...
Seu blog é um dos meus preferidos...
Beijos...