terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Busca – Rótulos


Olá,

Esses dias eu ouvi uma pessoa dizer:

Eu não sou. Eu estou. São coisas bem diferentes.

Ouvindo isso eu passei a refletir sobre rótulos.

Bem, o que seria exatamente rótulos, dentro desse contexto que estou trazendo aqui.

Encontrei a seguinte definição: Etiqueta que dita o conteúdo. Qualificação simplista.




Pois é, com uma simples palavra rotulamos as coisa e as pessoas.

Só que não são exatamente desses rótulos que quero falar hoje, mas dos rótulos que nós mesmos nos damos.

Por exemplo:

  • Eu sou ciumento;
  • Eu sou brava;
  • Eu sou perfeccionista;
  • Eu sou inseguro;
  • Eu sou complicada;
  • Eu sou egoísta; e
  • Enfim...mil deles.


Não pessoal, não estou falando de qualidade ou defeito, mas sim em se fechar em um conceito tão exato ou fatalista de si mesmo.

Oras, eu fui egoísta em determinada situação. Eu posso ser egoísta na maioria das situações, mas eu não sou. Isto é, posso ser generoso. Há dentro de mim essa capacidade.

Percebem? Não é legal o “eu sou”, mas sim o “eu estou”.

Então pessoal, não vamos nos fechar em rótulos.

Beijos e até o próximo post...

5 comentários:

  1. Sim, ótimo post, se todos percebessem essa verdade sobre a criatura humana, talvez, pudessemos ter menos casos de racismo, e pré-conceitos.

    Boa tarde, beijos.

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  2. Já reparou que as "opiniões" e os "pontos de vista" têm o mesmo efeito que os rótulos tbm?
    Uma vez verbalizado um pensamento, ainda que NAQUELE MOMENTO ele faça todo o sentido pra vc, aquilo se torna compulsoriamente a sua verdade absoluta, sem direito a reavaliações ou revisões.
    Mudar de opinião parece que é proibido e tudo o que vc disser será usado contra vc. E eu me contradigo sempre. Tem aqueles que te olham com desconfiança. Ou ainda, vc corre o risco de ser taxada como volúvel.
    A impressão que dá é que vc precisa ter opiniões formadas SEMPRE a respeito de tudo, por isso já tive dificuldades internas com isso, mas hj vejo que não é bem assim e procuro me definir o mínimo possível, pois assim eu me limito menos.
    Isso não quer dizer que eu abra mão da reflexão e de tirar minhas conclusões, apenas me dou o direito de repensar meus pontos de vista.
    As questões que mais me deixam perdida são aquelas do tipo "isto ou aquilo", exemplo: "azul ou amarelo?"; "dia ou noite?"; "sim ou não", e por aí vai...
    Na maioria das vezes, fico com o "depende" e tenho um carinho especial pelo "NÃO SEI", que hj utilizo sem culpa nenhuma de parecer alienada ou sem personalidade.
    Ah, isso vale tbm para questões filosóficas, religiosas, políticas ou ideológicas de qualquer natureza.
    Não há um dia sequer em que não aprendemos algo novo. As coisas mudam e nós tbm mudamos. Por isso, meu total apoio à falta de foco (de vez em qdo)!
    Mudar não é uma incoerência. É uma evolução.
    Bjos!!
    A B

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  3. Olá AB...

    Então...realmente mudar de opinião é crime ....quando não deveria.

    É claro que não estamos dizendo que as pessoas não devem ter palavra ou que devem ser volúveis...

    Entendo perfeitamente o que diz...

    Só que as pessoas mudam, logo suas opiniões também....

    E ...se não mudassem seríamos todos pé de alface né? rss não pensaríamos...

    Campanha do direito de repensar e mudar de opinião aceita...esse seu comentário dá outra postagem hein?

    Parabéns...

    Adoro seus comentários...

    Sempre trazem novos pontos de vista ...são revolucionários, o que acho ótimo...e vc escreve seu comentário da alma mesmo....

    Obrigada por compartilhar isso tudo no meu blog...

    bj

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  4. Oi!
    Adorei a ideia da campanha, rs
    Obrigada à vc pela receptividade e atenção de sempre! E pelas palavras...
    Na verdade, o blog e os temas é que são inspiradores.
    Bjos!!
    A B

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