domingo, 7 de novembro de 2010

Afinal, são os opostos ou os semelhantes que se atraem?

Todos nós, desde muito cedo, sempre ouvimos: Os opostos se atraem.

hahaha... opostos?
Durante muitos anos acreditei nisso, sem muito entender o que isso significava.

Afinal, o que quer dizer os opostos se atraem?

Bom, tenho a leve sensação que essa expressão aplicada aos relacionamentos vem de uma teoria da física. Só que não seriam cargas diferentes se atraem? Positivo e Negativo? E mais, será que isso realmente se aplica aos relacionamentos humanos?
Será que as diferenças de características de uma pessoa completam a outra e vice-versa, enriquecendo a relação e fazendo as pessoas crescerem?

Sei lá, hoje me questiono se as diferenças não acabam repelindo as pessoas e desgastando o relacionamento. Será?

Vejamos os opostos:
  1. Ela é caseira e você gosta de sair;
  2. Ele gosta de receber sempre os amigos e você não gosta;
  3. Ele fala muito e você é mais do tipo reservada e calada;
  4. Você gosta de teatro e ele odeia (aconteceu comigo e eu fazia curso de teatro na época, risos);
  5. Você realista e ele sonhador;
  6. Ele adora sexo e você só gosta;
  7. Ele é econômico e você gastona;
  8. Você quando briga quer conversar e ele some porque não quer conversar; e
  9. Ele gosta de falar no telefone e você não gosta muito.


Agora vamos aos semelhantes:

  1. Você adora falar e ele também;
  2. Você adora viajar e ele também;
  3. Ele adora sexo e você também;
  4. Ele adora futebol e você também;
  5. Ele adora ficar em casa e você também;
  6. Você adora ler e ele também; e
  7. Ele adora as montanhas e você também.
Não sei, ficar com uma pessoa semelhante/parecida com você não é muito monótono? Não acaba sendo muito amigo, muito mano? (risos) Afinal, o que de diferente vai te trazer além daquilo que você já conhece e é?
Sinceramente, já tive a fase de achar que são os opostos que se atraem, já tive outras fases de achar que são os semelhantes e agora estou dividida e não sei bem a resposta.

O que vocês acham? Afinal, o que faz um relacionamento dar certo? O que faz você, eu, nós ficarmos com uma pessoa e não com a outra? Em sua opinião, o que dá mais certo, os opostos ou os semelhantes juntos?
Coloque sua opinião, em comentários, é só clicar em cima da palavra comentários. Lembre-se para quem preferir pode ser anônimo, há essa opção. 
Polêmico né? (risos)
Ah, quem não lembra do PEPE LE GAMBÁ e a gatinha??? (risos). Esse vídeo retrata os opostos. Olha o vídeo ai dele:
Beijos e até... 

8 comentários:

  1. Olá amiga Roberta, (cabeção)
    è o seu amigo jhayr.
    Bem amiga, já conversamos pessoalmente desse assunto, são os opostos ou os semelhantes?
    Na verdade acredito que vc já esta encontrando a resposta, pois na minha modesta opinião não são nem opostos e nem semelhantes, ou são os dois( que loucura). O que quero dizer é que vc acaba se relacionando com uma pessoa quando encontra nesta, uma caracteristica que é fundamental para o seu relacionamento, uma admiração por algum pré requisito que na sua opinião é fundamental. E a outra pessoa a mesma coisa. Então algumas coisas combinam e outras não. Assim como o relacionamento só acaba dando certo quando vc percebe os pontos que não combinam, mas estes são insignificantes em comparação aos pontos semelhantes.
    De certa forma o relacionamento humano é complexo e sempre teremos muito a debater e a apreender. bj p ti. Lembranças p/ sua mãe palmeirense, p/ leticia e p toda familia

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  2. Oi Ro...é mesmo complexo esse tema, mas concordo com o jhayr, não tem essa de completar ou não, acho que quando estamos com alguém que gostamos muitas coisas deixamos de levar em consideração e quando os dois estão na mesma sintonia é possível abrir mão de algumas coisas, há compreensão, diálogo, é possível vc começar a gostar de algo que antes não gostava e vice-versa. O que importa é a compreensão mútua, a vontade de ver a outra pessoa feliz, enfim, tudo isso faz com que as diferenças não sejam tão importantes para a relação.
    Bjsss

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  3. Os opostos se atraem apenas pelas regras das leis naturais, (física, química, etc...), nos relacionamentos sociais, afetivos, emocionais, amorosos, profissionais, ou seja, nos relacionamentos humanos de uma forma geral, os oposto podem até conviverem, e de alguma forma superficial se completarem, em dado momento, e/ou por algum tempo, mas... jamais se atrairão... EM VERDADE, OS SEMELHANTES SE ATRAEM... E CONSTROEM JUNTOS UM RELACIONAMENTO CONCRETO E SÓLIDO!!!... Em situações de convívio social forçado, e/ou de coletividade, (entenda forçado, não necessariamente pelo uso de força física, nem de coação), os semelhantes se aproximam, para se fortalecerem, e para terem num senso comum a tranqüilidade, e a força necessária, que somente a "identidade" recíproca e mútua garante!!!...
    Na simplicidade popular, resumida numa frase: "Diga-me com quem andas que te direi quem és."

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  4. -EM TEMPO: já está implícito no texto, todavia, só pra enfatizar, e para que não hajam equívocos, eu disse: "semelhantes"... não disse "iguais", nem "idênticos"... pois é lógico que diferenças existem entre as pessoas, até mesmo, entre os semelhantes... rsrsrs...

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  5. Olá, sou nova no seu blog...
    Acredito que há atração em ambos...já fiquei com um rapaz que os gostos dele eram os mesmos que os meus, era muito gostoso, porque não brigávamos muito..é aquilo e pronto...nossa vidinha não era monótona...
    E agora estou vivendo um momento mágico, pois conheci uma pessoa totalmente o oposto de mim, mas que me completa, brigamos sim, por opiniões diferentes, mas um completa o outro. Acho que por isso que os opostos se atraem, para um completar o outro.

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  6. Então...acho que não existem regras para o amor...ele acontece....mas o que existe mesmo é a disposição dos dois para que a relação flua bem e dê certo !!!
    Bjossss

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  7. Olá a todos que fizeram seus comentários nesse post.

    Então, hoje assistindo HOUSE vi uma coisa interessante.

    O HOUSE está namorando a Cuddy. Ele passa o episódio todo angustiado, buscando coisas em comuns e não encontra.

    No final, a Cuddy diz: Não preciso de coisas iguais e em comum a você. Podemos gostar de coisas totalmente diferentes, ser diferente um do outro, pois o que temos é INCOMUM...e o comum é muito chato...

    Ela sugere que os semelhantes são comuns entre si e os opostos incomum e interessantes um aos outros...SERÁ PESSOAL?

    Ainda não tenho essa resposta...

    Beijos

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  8. PARTE DE ENTREVISTA CONCEDIDA À REVISTA MARIE CLAIRE ON LINE, POR FLÁVIO GIKOVATE

    http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1689659-1731,00.html

    (...)
    MCO - Se relacionar com alguém com o perfil muito diferente do seu é o principal ponto problemático nos relacionamentos atualmente?

    FG - Sim, o maior erro é escolher parceiros que são o oposto de nós. Generosas se ligam a egoístas; extrovertidos se ligam a recatadas; boêmios se ligam a pessoas de vida diurna e assim por diante. Em geral, pessoas com 'boa dose de auto-estima' costumam ser egoístas. E pessoas com baixa auto-estima tendem a ser generosas. As duas posturas derivam da imaturidade emocional, portanto não são adequadas. O generoso não é nenhum bonzinho. Ele dá mais do que recebe, mas cobra por isso. O egoísta não tolera frustrações e contrariedades. Se o egoísta tenta dominar pela intimidação, o generoso tenta dominar pela competência. Isso forma uma trama diabólica que se perpetua ao longo das histórias de gerações. A sociedade criou o individualismo para acabar com a dualidade egoísmo-generosidade. Esse novo contexto vai formar o justo, que é o indivíduo que dá e recebe na mesma medida. Ele troca, não dá com o intuito de dominar, nem recebe de uma forma parasítica.


    MCO - No livro o senhor menciona que o velho conceito de que os opostos se atraem está mudando. Como se dá essa transformação na sociedade?

    FG - A passagem de uma relação convencional para uma relação de mais amor, que eu defendo, é lenta e progressiva. Tem um momento que dói. Um dos dois vai reclamar primeiro do sufoco. O outro vai ficar ofendido, mas vai aproveitar para afrouxar o vínculo também. Momentaneamente há uma crise. Mas casais que se gostam mesmo, que se respeitam, que têm afinidade, passam por isso e reconstituem a aliança em termos mais individualizados. Assim, entendem que, se um não gosta de ópera, não tem por que ir com o outro e ficar dormindo durante a apresentação. Se a mulher não gosta de futebol, não tem por que ficar ao lado do marido entediada.
    (...)

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